A expedição chega ao seu último dia

E para fechar a viagem com chave de ouro, a última parada foi na Fischer, em Fraiburgo-SC. A visita começou na fábrica, passando por todas as etapas que a maçã passa, onde os acadêmicos conheceram desde o pomar até a forma que é feita a embalagem final.

A empresa produz 130 mil toneladas/ano de maçã, sendo 2.20 hectares de plantação, dividido em 70% de maçã gala e 30% de fuji. A colheita é de janeiro a maio, tendo 14 tamanhos e 3 categorias da fruta. Já a embalagem é dividida em sacolas de 1 kg e caixas de 18kg. Segundo o funcionário, que acompanhou a visita, são 5 toneladas/horas de sacolas e 10 mil toneladas/horas de caixas. A exportação é o forte da Fischer, onde o mercado europeu recebe 50 mil toneladas, sendo 99% de maçã gala.

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Contraste entre culturas: Marisco x Arroz no quarto dia da expedição

No penúltimo dia de viagem os acadêmicos conheceram o Laboratório de Moluscos Marinhos da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), em Florianópolis. O local trabalha com as espécies de ostras nativas e japonesas, vieiras e mexilhões, tendo toda uma estrutura nos setores de microalgas, maturação, larvicultura, apoio no mar, assentamento e sementes.

O LMM atua nas áreas de produção de larvas e sementes de moluscos, consultoria e projetos, pesquisa e desenvolvimento de tecnologia, extensão e ensino de graduação e pós-graduação. Com isso, os estudantes puderam acompanhar de perto como funciona a malacocultura, algo que eles não têm acesso na faculdade.

Após a visita os acadêmicos foram a um restaurante, onde puderam experimentar a ostra.

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Continuando o quarto dia da expedição, os acadêmicos fizeram mais uma visita, dessa vez em Itajaí, na Epagri – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina. O foco principal lá era a produção do arroz irrigado, como funciona o seu cultivo, quais os cuidados necessários, desde os mais simples até os cuidados com as doenças e pragas que afetam essa cultura.

A Epagri tem grande importância no desenvolvimento da agricultura do estado de Santa Catarina, não só da cultura do arroz, mas também de vários outros cultivos. A pesquisadora Luana Maro explica que “A Epagri está praticamente em todas cidades do estado, seja com escritórios municipais que atendem na parte de extensão rural ou as estações experimentais com a áreas de pesquisa”.

A estação de Itajaí se destaca, “Aqui na Estação Experimental de Itajaí a gente já tem 40 anos de fundação e nesses 40 anos muitas tecnologias foram geradas. Para vocês terem ideia, de todas as tecnologias já geradas pela Epagri, a Estação de Itajai é a responsável por aproximadamente 30% dessas tecnologias. Seja com cultivares de arroz, de banana, e outras tecnologias mais”, conta Luana.

A Epagri ainda oferece oportunidade de estágio em quatro projetos de pesquisa: Projeto Flora Catarinense, Projeto do Arroz, Projeto Hortaliças e o Projeto Fruticultura Tropical.dsc_3205dsc_0718dsc_0720dsc_3208dsc_0717dsc_3217dsc_3207dsc_3227dsc_3225dsc_3232dsc_3231dsc_3239dsc_3211

 

 

 

Cultura Frutífera do Rio Grande do Sul

O terceiro dia começou com a visita na AGCO, em Canoas-RS. Mateus Carboni foi quem apresentou a fábrica para os acadêmicos e ressalta a importância de uma visita como essa. “O link entre o trator físico e das matérias aprendidas na faculdade com a prática vista aqui na fábrica. Tentamos mostrar todas as etapas dos processos de produção de uma forma simples e resumida, passando por toda parte, como: tratamento térmico, usinagem, montagem final e revisões”.dsc_2976dsc_2968dsc_0493

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A segunda parada foi na plantação de abacaxi no município de Três Cachoeiras, região que tem de 80% a 90% de agricultura familiar. A visita foi realizada juntamente com a agrônoma Emiliana Cordioli, da Emater. Para ela essa prática da agricultura familiar se dá pelas divisões em pequenas áreas, pela colonização e pela cultura do povo que se estabeleceu. “O clima e, principalmente, a geografia montanhosa não nos permitiu produzir cultura em larga escala como milho e soja”, diz Emiliana.

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Na terceira parada do dia os acadêmicos conheceram o bananal na fazenda do Seo Saudir de Quadros e da Dona Clareci Liberte. Os dois cultivam cerca de 3 hectares de banana, e a matriarca afirma: “Apesar das dificuldades do solo, é renda que sustenta a família e é muito prazerosa”.

dsc_0548dsc_0559dsc_0572dsc_0577dsc_0583dsc_0576dsc_0552Fotos por Andressa De Carli e Roberta Petrosk.

Pomar de pêssego foi o local da última visita do segundo dia da Expedição

Gilmar Paulo Rigon é agricultor e trabalha, principalmente,  com o cultivo do pêssego.  Ele participou da conversa com os acadêmicos e nos tirou algumas dúvidas em entrevista. Confira:

 Natalia Onetta: Qual é o clima mais favorável para o cultivo do pêssego?

 Gilmar Rigon: O clima é chuva a cada oito dias e calor. E o inverno na hora certa, porque o pêssego necessita muito de frio no inverno

NO: Qual é  maior diferença do pêssego aqui e no Paraná?

GR: Lá no Paraná é outro clima, lá é mais quente. A fruta que dá lá não dá aqui, e que aqui dá não dá lá, por causa do clima.

NO: Porque o Senhor optou pelo  cultivo do pêssego da polpa branca?

GR: Por causa do mercado, o mercado exige, eles querem a polpa branca. É mais fácil de vender.

NO: Qual foi o ano com a maior produção e de quanto foi?

GR: Isso foi há três atrás, foram 230 mil quilos.

NO: A produção vai para outras cidades também?

GR: A gente vende no Seasa, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte.

NO: Há quantos anos o Senhor trabalha com o cultivo de pêssego?

GR: Eu trabalho com pêssego faz 12 anos. Antes eu trabalhava com só com uva, depois entrei com pêssego e a ameixa.

NO: Comparando a uva com  o pêssego, qual é mais lucrativo?

GR: Hoje a uva é mais lucrativa, mas já tiveram épocas em que a uva tava em baixa e o pêssego em alta . Então tem altos e baixos

NO: Qual é a maior dificuldade de trabalhar com o pêssego?

Aqui é a geada, porque a geada no ano passado eu perdi 30% da produção , no ano retrasado foram quase 50%.dsc_0452dsc_0454dsc_0477dsc_2909dsc_0467dsc_0465

O primeiro dia de visita chegou

Conhecer a EMBRAPA Trigo, em Passo Fundo-RS, foi o ponta pé da Expedição

Na visita, os agrônomos Marcelo Klein e Ricardo Lima de Castro falaram para os acadêmicos sobre o trigo, desde seu início no Brasil até suas diversidades, doenças e tipos de cultivo. Eles trouxeram, além do aprofundamento do cultivo na região, noções relacionadas ao trigo em outras áreas do Brasil.

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Klein é analista do setor de transferência de tecnologia e conta um pouco sobre a importância dessa visita. “A visita dos estudantes é tão importante para unidade quanto pra eles, para nós por ser uma empresa pública vinculada ao Ministério da Agricultura. Para os estudantes é interessante, porque conseguem ver um foco de pesquisa aplicada. O foco da EMBRAPA é gerar conhecimentos e pesquisas aplicadas, prontamente, utilizável pelo agricultor, então eles vão ter uma noção de como é esse trabalho de gerar tecnologia para o produtor utilizar no campo”.

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Já o pesquisador de melhoramento genético do trigo, Ricardo Lima, explica sobre a diferença da plantação de trigo no Paraná para a do Rio Grande do Sul. “O Rio Grande do Sul tem um desafio maior para qualidade tecnológica do trigo, já a produção do trigo no Paraná tem qualidade melhor em termos de força de glúten, sendo essa a principal diferença na produção desses estados”.

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Ao fim da manhã a visita foi no laboratório, lá os alunos conheceram algumas máquinas que são importantes para medição de glúten na farinha e coloração.

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Roteiro finalizado: Fraiburgo será o local da última visita dos acadêmicos

Tudo certo com o roteiro da expedição, é hora de se preparar para pegar a estrada.

A última parada antes de voltar para casa será em Fraiburgo, cidade conhecida pelos seus vastos pomares de maçã, muito favorecidos pelas temperaturas baixas durante o inverno.

Lá, será possível saber mais sobre essa cultura e cultivo. Em algumas empresas é possível até mesmo conhecer o processo, desde o plantio da maçã, passando pelos cuidados e a colheita, até a produção dos seus derivados.

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A partida da expedição acontece no próximo Domingo, 17, e a partir daí todos os lugares do roteiro que foram postados aqui no blog serão visitados. Para refrescar a nossa memória, as cidades serão: Passo Fundo, Bento Gonçalves, Canoas, Morrinhos (cidades do Rio Grande do Sul), Florianópolis, Itajaí e por último Fraiburgo (cidades de Santa Catarina).

Esperamos que cada um destes lugares tragam muitos aprendizados para todos.

Fiquem ligados, a partir de domingo vocês já vão poder acompanhar o diário de bordo da expedição aqui no blog. Não deixe de acompanhar e aprender muito com a gente também!

Florianópolis e Itajaí serão as próximas paradas

A partir do quarto dia de viagem, a expedição estará em Santa Catarina

O dia vai começar em Florianópolis, capital do Estado. A cidade conhecida por suas praias, além de proporcionar lazer e muita qualidade de vida, também é considerada como o melhor ambiente para empreendedorismo do país. A economia de Florianópolis é fortemente baseada na tecnologia da informação, no turismo e nos serviços.

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Neste dia, os acadêmicos vão conhecer a Epagri, uma empresa pública, vinculada ao Governo do Estado de Santa Catarina por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, para saber mais sobre a maricultura.

A empresa buscar preservar e recuperar recursos naturais, aumentar a competitividade da agricultura catarinense nos mercados globalizados e promover a melhoria da qualidade de vida do meio rural e pesqueiro.

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Já na parte da tarde, a expedição pega a estrada rumo a Itajaí. Com mais de 180 mil habitantes, a cidade está em constante crescimento, principalmente com novos mercados em expansão como as indústrias de petróleo, de gás e náutico.

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Em Itajaí a visita será em uma outra sede da Epagri, mas dessa vez para saber mais sobre o cultivo do arroz.

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Na próxima semana vocês vão descobrir qual vai ser a última parada da expedição. Até mais!

A programação do terceiro dia de viagem já está confirmada

Ainda no Rio Grande do Sul, as visitas serão em Canoas e Morrinhos

No terceiro dia da expedição, continuando a viagem pelo Rio Grande do Sul, os acadêmicos visitarão duas empresas. A primeira será em Canoas, cidade que fica pertinho da capital do Estado, apenas 14 km. Um dos polos industriais mais importantes do Brasil e o segundo maior PIB do Rio Grande do Sul.

Canoas é conhecida como a “terra do avião”, por isso é fácil de encontrar algumas praças que são pontos turísticos com características da aviação. Além disso, conta com muitas opções de lazer e turismo ligados a natureza, cultura e gastronomia.

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Lá, os acadêmicos vão conhecer a Agco Company, uma das líderes globais com foco no desenvolvimento e distribuição de soluções agrícolas. A empresa foi criada em 1990 na América do Norte e hoje conta com distribuidores em mais de 140 países.

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A segunda visita do dia vai ser em Morrinhos do Sul, cidade com pouco mais de 3 mil habitantes. Na cidade é possível encontrar vários gramados e empraiados de pedras de água cristalinas e saudáveis, onde seus habitantes costumam se divertir aos finais de semana.

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Em Morrinhos, a expedição vai visitar a Emater para conhecer a variedade de bananas presente da cidade. No total são 13 cultivares diferentes produzidas no sistema orgânico. Será possível tirar dúvidas sobre a produção e, além disso, conhecer as práticas artesanais a partir do cultivo da banana.

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O roteiro dessa expedição, que começa no dia 11 de Dezembro, está cheio de novidades. Por isso não deixe de acompanhar aqui no blog tudo o que vai rolar!

Próxima Parada: Bento Gonçalves

A segunda parada dessa expedição é no dia 13, no alto da Serra Gaúcha, na cidade Bento Gonçalves, importante polo industrial e turístico. Com 114.203 habitantes é conhecida como a “capital brasileira da uva e do vinho”.

Lá, os acadêmicos vão conhecer a EMBRAPA Uva e Vinho. A Unidade foi criada em 26 de agosto de 1975, no município de Bento Gonçalves (RS), onde está localizada a sede do centro de pesquisa. Além da sede, a Unidade possui duas Estações Experimentais. Ela desenvolve ações de pesquisa com uva, vinho, maçã e outras fruteiras de clima temperado. Seu quadro técnico é composto por 166 colaboradores sendo 41 pesquisadores, 29 analistas, 35 técnicos e 61 assistentes.

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O dia não termina por aí, os acadêmicos vão ter o prazer de conhecer a Vinícola Salton, empresa constituída em 1910. Com uma história de mais de 100 anos, além dos vinhos a vinícola produz também espumantes e vermutes.

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Isso tudo no período da manhã, porque a tarde está reservada para uma visita na Emater Pêssego. O pessegueiro se desenvolve rapidamente e após 3 anos do seu plantio já frutifica, essa árvore vive de 15 a 25 anos.

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Fiquem ligados,  o roteiro dessa viagem está incrível. Não deixem de acompanhar!